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terça-feira, 9 de junho de 2009

Marinha e Aeronáutica resgatam 41 corpos de ocupantes do voo 447

Marinha e a Aeronáutica informaram na noite desta terça-feira que já foram resgatados 41 corpos de vítimas do Airbus da Air France, que caiu no oceano Atlântico no último dia 31 com 228 pessoas a bordo. Somente hoje 17 corpos foram retirados das águas. De acordo com a Aeronáutica, 25 corpos estão na fragata Bosísio, da Marinha brasileira, que já deixou a região das buscas com direção a Fernando de Noronha (PE). Nesta terça, os primeiros 16 corpos resgatados foram levados para Fernando de Noronha por helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). No arquipélago, peritos farão uma análise inicial das vítimas, que, depois, serão levadas para identificação em Recife.
O governo francês solicitou ingresso em águas jurisdicionais brasileiras de dois rebocadores da França, que levarão 40 toneladas de equipamentos para auxílio às buscas.
Segundo o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Decea (Departamento de Controle Aéreo), todos os barcos que estão na área onde os corpos foram localizados, tem condições de guardar esses corpos até a chegada de navios ou fragatas. "O que têm é uma capacidade menor", disse Cardoso.
O Airbus da Air France caiu no Atlântico no último dia 31, quando ia do Rio para Paris com 228 pessoas a bordo --12 tripulantes e 216 passageiros, entre eles 58 brasileiros. Vítimas
A Interpol (polícia internacional) vai ajudar a coordenar a identificação dos corpos das vítimas do voo 447, anunciou nesta terça-feira a organização policial em um comunicado recebido em Paris. "Como as vítimas desta tragédia são originárias de diversas partes do mundo, a colaboração internacional será essencial para garantir que sua recuperação e sua identificação sejam feitas de forma confiável, digna e rápida", afirmou o secretário geral da Interpol, Ronald Noble. Enquanto as buscas não forem oficialmente encerradas, situação jurídica dos parentes dos passageiros permanece complicada. Isso porque, na legislação brasileira, a regra é que não há morte sem corpo.
A exceção é quando a Justiça declara a morte presumida de uma pessoa. Ela ocorre, segundo o Código Civil de 2002, "se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida". É o caso dos passageiros do voo 447, mas a declaração pode ser requerida somente "depois de esgotadas as buscas e averiguações".

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