Brasília, — O Exército realizou, na manhã de ontem, a sétima e última troca de comando e de contingente da Força de Pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O comandante do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri, presidiu a cerimônia.
Na solenidade, o general-de-brigada Carlos Maurício Sarmento (foto) assumiu o comando em substituição ao general-de-brigada Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. A segurança da área passa a ser responsabilidade de 1.600 homens e mulheres da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede no Rio. Os efetivos da 11ª Brigada de Infantaria Motorizada, que realizavam o patrulhamento preventivo da região, retornam para Campinas (SP).
Em junho próximo, a segurança dos complexos será transferida pela Força Terrestre às polícias militar e civil fluminenses, seguindo um cronograma que prevê a implantação gradual de oito Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas duas comunidades.
Nos últimos meses, a Polícia Militar do Rio de Janeiro ocupou as localidades da Fazendinha e de Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Os morros do Adeus, Alemão e Baiana devem ser ocupados até o final deste mês.
Compareceram ao evento o comandante de Operações Terrestres, general-de-exército Américo Salvador de Oliveira; o comandante Militar do Leste, general-de-exército Adriano Pereira Júnior; o comandante Militar do Sudeste, general-de-exército Adhemar da Costa Machado Filho, e o chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, general-de-exército Ueliton José Montezano Vaz, além de membros do Legislativo e do Judiciário.
Garantia da Lei e da Ordem
A presença do Exército nos complexos do Alemão e da Penha foi solicitada em novembro de 2010 pelo governo do estado, seguindo estritos princípios constitucionais. Trata-se da maior operação de garantia da lei e da ordem (GLO) realizada pelas Forças Armadas, que passaram a atuar, subsidiariamente, em operações de reforço à segurança pública no Rio após a intensificação de ataques em vários pontos da cidade e arrastões.
A data de retirada das tropas foi acertada em outubro de 2011, quando o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, assinaram acordo que estabelecia um cronograma de transição até a entrada em operação das UPPs que garantirão a segurança pública na área.
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