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sábado, 9 de junho de 2012

ONU relata cenário de destruição em local de massacre

Em Al-Koubeir há casas danificadas, focos de incêndio e marcas de sangue

Síria: ataque perto de Hama deixou dezenas de mortos e feridos Síria: ataque perto de Hama deixou dezenas de mortos e feridos (Divulgação/Reuters)
Os observadores da ONU na Síria informaram nesta sexta-feira que ao visitar a localidade de Al-Koubeir, cenário de um massacre no qual morreram dezenas de pessoas nesta quarta-feira, encontraram o povoado vazio e algumas casas danificadas com impactos de armas de grosso calibre.


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Na quinta-feira, a equipe havia sido impedida pelo exército sírio de acessar a cidade.
Em comunicado, a Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNMIS) afirmou que no interior de várias casas havia sangue e que ainda existiam focos de incêndio ao redor de muitas residências.
"As circunstâncias que rodeiam este crime ainda não estão claras e o número de vítimas não pode ser confirmado", indicou a nota sobre o massacre. A oposição síria acusou as forças do regime pelo ataque, enquanto o governo de Bashar Assad disse que a ação foi perpetrada por "grupos terroristas".
Cerco - Em reportagem da rede americana CNN, ativistas da oposição relataram que as forças do governo cercaram Al-Koubeir por uma hora antes que milicianos disparassem contra os civis com metralhadoras AK-47. Alguns residentes suspeitam da milícia Shabiha, grupo armado que atua em favor do regime de Assad.
Segundo a CNN, o morador Laith Al-Hamawy mostrou aos observadores da ONU o resultado do ataque das forças sírias. Logo depois, Al-Hamaway fugiu da cidade, pois os militares ameaçaram de morte os moradores que se aproximassem da equipe das Nações Unidas.
(Com agência EFE)

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