Na sétima queda seguida, a previsão do PIB foi de 2,3 para 2,18%
Agência BrasilCom as perspectivas de menor crescimento, o governo tem tentado aquecer a economia, com redução de impostos para estimular o consumo, além de linha de crédito de R$ 20 bilhões para impulsionar os investimentos dos estados. Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem reduzido a taxa básica de juros, a Selic, que encerrou 2011 em 11% ao ano e atualmente está em 8,5% ao ano. Analistas do mercado financeiro esperam por mais cortes na taxa, que deve ficar em 7,5% ao ano no final de 2012.
A expectativa dos analistas para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 0,63% para 0,5%. Para 2013, a expectativa é que haja recuperação, com crescimento de 4,2%, ante 4% previstos anteriormente. O boletim Focus também traz a projeção para a cotação do dólar, que permanece em R$ 1,95, ao fim deste ano, e em R$ 1,90 para o final de 2013.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 20 bilhões, em 2012, e em US$ 15 bilhões, no próximo ano. Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 66 bilhões para US$ 65 bilhões, este ano, e de US$ 74,3 bilhões para US$ 71,5 bilhões, em 2013.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 55,1 bilhões para US$ 55 bilhões, em 2012, e de US$ 60 bilhões para US$ 59 bilhões, no próximo ano. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35,7%, este ano, e alterada de 34,25% para 34%, em 2013.
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