O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira mais dois casos de gripe suína --influenza H1N1-- no Rio. Com isso, sobem para 23 os casos no Brasil.Segundo o ministério, os pacientes retornaram dos Estados Unidos, não mantiveram contato e passam bem.
De acordo com balanço do ministério, há casos confirmados da doença em São Paulo (9), Rio (7), Santa Catarina (4), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Tocantins (1). Sete deles foram transmitidos dentro do território nacional (autóctone).
Outros 25 casos suspeitos de gripe suína são acompanhados em oito Estados e no Distrito Federal --as análises laboratoriais ainda não foram concluídas. Há 24 pessoas monitoradas no país.
Na segunda-feira (1º), o ministério confirmou novo caso da doença em Campinas (93 km de São Paulo). A paciente teve contato próximo com outra pessoa que contraiu a doença no exterior. Ela está internada e passa bem.
Em nota, o ministério informou que a paciente trabalha em uma creche que atende a 30 crianças.Por precaução, foi recomendada a suspensão das atividades da unidade por dez dias --período de manifestação dos sintomas da doença. Funcionários, crianças e pessoas próximas estão sob monitoramento. OMS diz estar mais perto de declarar pandemia de gripe suína
O contínuo avanço da gripe suína --a gripe A (H1N1)-- no Reino Unido, Espanha, Japão, Chile e Austrália deixaram o mundo mais próximo de uma pandemia (epidemia generalizada), disse Keiji Fukuda, o diretor-assistente da OMS (Organização Mundial de Saúde), nesta terça-feira. Segundo Fukuda, a OMS está próxima de elevar o grau de alerta mundial para a doença do atual grau 5 para o 6, último na escala da entidade.
Conforme um balanço da OMS, atualmente, há 18.965 casos confirmados da doença, dos quais 117 acabaram em morte, em 64 países. A maioria dos casos --e das mortes-- segue concentrada na América do Norte. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, há 23 casos confirmados e nenhuma morte.
"Há diversos países que parecem estar em uma transição de casos ligados a viagens para tipos de contágio mais estabelecidos. [...] Estão em transição, mas ainda não chegaram lá. Por isso, ainda não estamos no grau 6", disse Fukuda. O grau 5 foi declarado no último dia 29 de abril e, para a OMS, indica que a pandemia é "iminente".
Segundo o diretor-assistente da OMS, a situação agora é considerada "moderada", ao invés de "fraca", pois continua incerta a periculosidade do vírus --embora a maior parte dos casos seja leve e não exija internação, algumas infecções foram severas.
"O fato dos casos sérios e fatais se dividirem entre pessoas com problemas crônicos, mas também adultos que antes eram saudáveis, nos faz duvidar de que a situação seja 'leve'."
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
De acordo com balanço do ministério, há casos confirmados da doença em São Paulo (9), Rio (7), Santa Catarina (4), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Tocantins (1). Sete deles foram transmitidos dentro do território nacional (autóctone).
Outros 25 casos suspeitos de gripe suína são acompanhados em oito Estados e no Distrito Federal --as análises laboratoriais ainda não foram concluídas. Há 24 pessoas monitoradas no país.
Na segunda-feira (1º), o ministério confirmou novo caso da doença em Campinas (93 km de São Paulo). A paciente teve contato próximo com outra pessoa que contraiu a doença no exterior. Ela está internada e passa bem.
Em nota, o ministério informou que a paciente trabalha em uma creche que atende a 30 crianças.Por precaução, foi recomendada a suspensão das atividades da unidade por dez dias --período de manifestação dos sintomas da doença. Funcionários, crianças e pessoas próximas estão sob monitoramento. OMS diz estar mais perto de declarar pandemia de gripe suína
O contínuo avanço da gripe suína --a gripe A (H1N1)-- no Reino Unido, Espanha, Japão, Chile e Austrália deixaram o mundo mais próximo de uma pandemia (epidemia generalizada), disse Keiji Fukuda, o diretor-assistente da OMS (Organização Mundial de Saúde), nesta terça-feira. Segundo Fukuda, a OMS está próxima de elevar o grau de alerta mundial para a doença do atual grau 5 para o 6, último na escala da entidade.
Conforme um balanço da OMS, atualmente, há 18.965 casos confirmados da doença, dos quais 117 acabaram em morte, em 64 países. A maioria dos casos --e das mortes-- segue concentrada na América do Norte. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, há 23 casos confirmados e nenhuma morte.
"Há diversos países que parecem estar em uma transição de casos ligados a viagens para tipos de contágio mais estabelecidos. [...] Estão em transição, mas ainda não chegaram lá. Por isso, ainda não estamos no grau 6", disse Fukuda. O grau 5 foi declarado no último dia 29 de abril e, para a OMS, indica que a pandemia é "iminente".
Segundo o diretor-assistente da OMS, a situação agora é considerada "moderada", ao invés de "fraca", pois continua incerta a periculosidade do vírus --embora a maior parte dos casos seja leve e não exija internação, algumas infecções foram severas.
"O fato dos casos sérios e fatais se dividirem entre pessoas com problemas crônicos, mas também adultos que antes eram saudáveis, nos faz duvidar de que a situação seja 'leve'."
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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