O Ministério da Saúde confirmou mais 20 novos casos de gripe suína --gripe A (H1N1)-- o que eleva o número de contaminados para 905 pessoas. As confirmações vieram dos Estados do Rio Grande do Sul (7), Paraná (6), Goiás (3), São Paulo (3) e Rio Grande do Norte (1). O órgão mudou o sistema de divulgação de casos.
A Secretaria de Saúde de Minas informou nesta segunda-feira que um paciente com a doença está internado em estado grave.
Os números são referentes a informações repassadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, municípios e do Distrito Federal até as 13h desta segunda-feira. Todos os casos identificados após esse horário serão divulgados no próximo boletim, na quarta-feira (8).
A atualização dos casos confirmados nesta semana será feita na quarta e sexta-feira (10), tendo como base as informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) registradas pelas secretarias de saúde dos Estados, municípios e do Distrito Federal.
A partir da próxima semana, este boletim será publicado semanalmente, às quartas-feiras, com a análise do perfil epidemiológico dos casos registrados.
Gripe comum
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, minimizou a situação da transmissão da gripe suína no Brasil. "Tem muita gente que pensa 'a doença tem nome diferente' e então pensa que é diferente. Ela tem um nome diferente porque é um novo vírus, mas o comportamento dessa doença, na vida real, nos mostra que agora é muito parecida com a gripe comum", disse Temporão, em São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira.
Temporão ressaltou que a gripe comum preocupa muito mais o ministério devido ao número de mortes que causa.
"Em 2006 morreram no Brasil, de complicações causadas pela gripe comum, 70 mil pessoas. A gripe comum é um problema muito mais sério de saúde pública do ponto de vista de mortes do que essa nova gripe que começou agora. Mas, como é uma doença nova, tudo pode acontecer, nós estamos trabalhando com todos os cenários possíveis, mas a situação é de tranquilidade", disse o ministro.
Segundo o ministro, a grande maioria dos casos de gripe suína no país são leves e podem ser atendidos e orientados pelo plano de saúde, por unidades de atendimento ambulatorial do SUS (Sistema Único de Saúde). "Temos de impedir que casos mais graves se compliquem. Temos de ter leitos, para atender quem precisa de internação", afirmou Temporão.
Informações
O Ministério da Saúde confeccionou 2 milhões de folhetos e 500 mil cartazes com informações sobre a gripe suína --gripe A (H1N1)-- para serem distribuídos à população, a partir da próxima semana, pela Polícia Rodoviária Federal em 170 postos de seis Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Os policiais distribuirão o material durante abordagens de rotina aos veículos parados nos postos das rodovias desses Estados, inclusive aqueles pontos com grande fluxo de caminhões e ônibus com procedência das fronteiras com países do Mercosul.
No Rio Grande do Sul, o Exército deve atuar no combate e prevenção contra a gripe suína, segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado. O Estado possui 17 municípios considerados pontos de grande fluxo de pessoas vindas de países vizinhos como Argentina e Uruguai. Dessas, apenas sete cidades possuem postos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Argentina confirma 60 mortes em pacientes da nova gripe.O número de mortos pela nova gripe na Argentina subiu a 60 nesta segunda-feira (6), segundo o Ministério da Saúde do país. Cerca de 2.800 casos do vírus H1N1 foram confirmados laboratorialmente. Mas o ministério disse na semana passada que o número de casos pode chegar a 100 mil -a maioria de casos leves ou sem sintomas.
A incidência é maior na cidade e na província de Buenos Aires, que concentram 18 milhões de pessoas. Há 48 mortos e 1.870 contágios.A expansão rápida da doença e o crescente número de mortes já deixa a Argentina no terceiro lugar no ranking de mortos pela doença, atrás apenas de México (116) e Estados Unidos (127), os países onde começou a pandemia. Cerca de 10 milhões de estudantes tiveram suas férias de julho estendidas para ajudar a evitar que a doença se espalhe. O governo da presidente Cristina Kirchner estuda mais medidas para evitar a propagação. A Associação de Empresários Teatrais, que reúne os donos dos teatros privados, decidiu nesta segunda-feira suspender os espetáculos por dez dias por medida de precaução.Gripe suína deixa 16 mortos e 8.160 contaminados no Chile.A maioria dos óbitos ocorreu no sul do país, uma região fria e úmida durante o inverno.
Do total de casos confirmados, 3,8% exigiram hospitalização e 0,2% (16 casos) terminaram em óbito, destaca o relatório, acrescentando que a maioria das contaminações corresponde a crianças em idade escolar.
"As crianças em idade escolar (entre 5 e 19 anos) são as mais afetadas, concentrando 53% do total de casos confirmados".
O ministério da Saúde admite que há muitos casos de gripe suína ainda não confirmados por exames de laboratório.
A Secretaria de Saúde de Minas informou nesta segunda-feira que um paciente com a doença está internado em estado grave.
Os números são referentes a informações repassadas pelas Secretarias de Saúde dos Estados, municípios e do Distrito Federal até as 13h desta segunda-feira. Todos os casos identificados após esse horário serão divulgados no próximo boletim, na quarta-feira (8).
A atualização dos casos confirmados nesta semana será feita na quarta e sexta-feira (10), tendo como base as informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) registradas pelas secretarias de saúde dos Estados, municípios e do Distrito Federal.
A partir da próxima semana, este boletim será publicado semanalmente, às quartas-feiras, com a análise do perfil epidemiológico dos casos registrados.
Gripe comum
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, minimizou a situação da transmissão da gripe suína no Brasil. "Tem muita gente que pensa 'a doença tem nome diferente' e então pensa que é diferente. Ela tem um nome diferente porque é um novo vírus, mas o comportamento dessa doença, na vida real, nos mostra que agora é muito parecida com a gripe comum", disse Temporão, em São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira.
Temporão ressaltou que a gripe comum preocupa muito mais o ministério devido ao número de mortes que causa.
"Em 2006 morreram no Brasil, de complicações causadas pela gripe comum, 70 mil pessoas. A gripe comum é um problema muito mais sério de saúde pública do ponto de vista de mortes do que essa nova gripe que começou agora. Mas, como é uma doença nova, tudo pode acontecer, nós estamos trabalhando com todos os cenários possíveis, mas a situação é de tranquilidade", disse o ministro.
Segundo o ministro, a grande maioria dos casos de gripe suína no país são leves e podem ser atendidos e orientados pelo plano de saúde, por unidades de atendimento ambulatorial do SUS (Sistema Único de Saúde). "Temos de impedir que casos mais graves se compliquem. Temos de ter leitos, para atender quem precisa de internação", afirmou Temporão.
Informações
O Ministério da Saúde confeccionou 2 milhões de folhetos e 500 mil cartazes com informações sobre a gripe suína --gripe A (H1N1)-- para serem distribuídos à população, a partir da próxima semana, pela Polícia Rodoviária Federal em 170 postos de seis Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Os policiais distribuirão o material durante abordagens de rotina aos veículos parados nos postos das rodovias desses Estados, inclusive aqueles pontos com grande fluxo de caminhões e ônibus com procedência das fronteiras com países do Mercosul.
No Rio Grande do Sul, o Exército deve atuar no combate e prevenção contra a gripe suína, segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado. O Estado possui 17 municípios considerados pontos de grande fluxo de pessoas vindas de países vizinhos como Argentina e Uruguai. Dessas, apenas sete cidades possuem postos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Argentina confirma 60 mortes em pacientes da nova gripe.O número de mortos pela nova gripe na Argentina subiu a 60 nesta segunda-feira (6), segundo o Ministério da Saúde do país. Cerca de 2.800 casos do vírus H1N1 foram confirmados laboratorialmente. Mas o ministério disse na semana passada que o número de casos pode chegar a 100 mil -a maioria de casos leves ou sem sintomas.
A incidência é maior na cidade e na província de Buenos Aires, que concentram 18 milhões de pessoas. Há 48 mortos e 1.870 contágios.A expansão rápida da doença e o crescente número de mortes já deixa a Argentina no terceiro lugar no ranking de mortos pela doença, atrás apenas de México (116) e Estados Unidos (127), os países onde começou a pandemia. Cerca de 10 milhões de estudantes tiveram suas férias de julho estendidas para ajudar a evitar que a doença se espalhe. O governo da presidente Cristina Kirchner estuda mais medidas para evitar a propagação. A Associação de Empresários Teatrais, que reúne os donos dos teatros privados, decidiu nesta segunda-feira suspender os espetáculos por dez dias por medida de precaução.Gripe suína deixa 16 mortos e 8.160 contaminados no Chile.A maioria dos óbitos ocorreu no sul do país, uma região fria e úmida durante o inverno.
Do total de casos confirmados, 3,8% exigiram hospitalização e 0,2% (16 casos) terminaram em óbito, destaca o relatório, acrescentando que a maioria das contaminações corresponde a crianças em idade escolar.
"As crianças em idade escolar (entre 5 e 19 anos) são as mais afetadas, concentrando 53% do total de casos confirmados".
O ministério da Saúde admite que há muitos casos de gripe suína ainda não confirmados por exames de laboratório.
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