SÃO PAULO (Reuters) - São Paulo e Paraná confirmaram nesta segunda-feira sete mortes pela gripe H1N1, elevando para 45 o número de vítimas fatais da doença no país.Em São Paulo, foi registrada a primeira vítima fatal na região central do Estado. A vítima, uma mulher de 32 anos do município de São Carlos, foi internada no dia 20 de julho em um hospital de Américo Brasiliense e faleceu no dia 27, informou a assessoria da prefeitura de São Carlos.
Mais cedo, Osasco havia confirmado duas novas mortes pelo vírus --a de uma mulher de 57 anos e a de um homem de 37 anos. Já são cinco mortos pelo novo vírus na cidade e 20 no Estado.
Ambas as vítimas morreram no dia 19 de julho e possuíam fatores que contribuíram para o agravamento dos casos, informou a prefeitura em nota.
Osasco e Campinas, outro município paulista que registrou mortes pela doença, além de Vinhedo, Mogi Mirim e Hortolândia, haviam adiado em uma semana o reinício das aulas nas redes municipais de ensino para 3 de agosto.
A medida, que afetou cerca de 130 mil estudantes, foi tomada para conter o avanço do vírus entre alunos e professores.
Mogi Guaçu também havia confirmado a primeira morte pela nova doença na cidade nesta segunda-feira.
A vítima foi um homem de 59 anos, que havia sido internado no dia 16 de julho com pneumonia e morreu no domingo, informou a prefeitura local.
Segundo as autoridades de Mogi Guaçu, o paciente havia mantido contato com chilenos e não pertencia ao chamado grupo de risco --gestantes, obesos ou com doenças anteriores ou em tratamento.
No Paraná, as três novas mortes foram registradas em três homens, de 24, 31 e 34 anos na região metropolitana de Curitiba. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, nenhuma das vítimas pertencia ao grupo de risco. O número de vítimas pela gripe H1N1 no Paraná chegou a quatro.
CIRURGIAS ADIADAS
No domingo, o total de mortos pela nova doença no Rio Grande do Sul chegou a 16 com a confirmação de mais cinco vítimas.
"A epidemia está vindo da fronteira em direção ao litoral, atingindo também o norte do Estado", afirmou o secretário de Saúde gaúcho, Osmar Terra, segundo nota da secretaria.
Das mortes registradas no Rio Grande do Sul, cinco foram em municípios na fronteira com a Argentina. No Estado, 392 pacientes estão internados em hospitais, sendo que 101 deles estão em UTIs, informou a Secretaria de Saúde.
Terra estimou que existam em torno de 10 mil casos da doença no Rio Grande do Sul.
Para atender à demanda crescente de leitos, a secretaria de Saúde gaúcha determinou a suspensão temporária de cirurgias eletivas para liberar vagas para as vítimas da gripe.
Passo Fundo, que já havia confirmado três mortes, teve dois novos óbitos --uma gestante de 31 anos, morta no dia 16, e outra gestante, de 25 anos, que morreu no dia 20, informou a secretaria.
Em Uruguaiana, a vítima foi uma mulher diabética de 63 anos e que morreu no dia 18. Foi a quarta morte no município.
Em Caxias do Sul, foi registrada a morte de um homem de 36 anos, que era cardíaco, e morreu no dia 16.
A quinta morte no Estado foi confirmada em Montenegro, a de um homem de 20 anos, morto no dia 25.
O Estado do Rio de Janeiro registrou cinco mortes pela nova doença.
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