
A estudante de enfermagem Gislane Arruda, de 22 anos, tem namorado e não pretende beijar ninguém que não seja ele no Fortal. Mas com a experiência de quem já foi cinco vezes ao evento, ela acha que o medo da gripe não vai evitar beijos na boca entre os solteiros. “Acho, sinceramente, que as pessoas não vão ligar muito pra nova gripe durante a micareta. Opinião minha e pelo que vejo sempre”, afirma.
‘Fora de cogitação’
Os três “micareteiros” afirmam que não vão deixar de conferir a festa. “Gosto tanto de micaretas que vou arriscar mesmo sabendo que existem riscos pela grande aglom

Gislane pensa a mesma coisa. “Não sou hipócrita nem irresponsável ao ponto de não me preocupar com isso. Como estudante da área de saúde tenho o dever de me manter alerta”, diz ela. Mas, mesmo assim, ela diz que “em momento nenhum" considerou a possibilidade de deixar de participar.
“Tenho meus métodos para me manter ‘longe’ do vírus, embora não haja como driblar totalmente”, afirma. E aconselha: “[São] atitudes simples como colocar a mão na boca ao espirrar e tossir e não compartilhar copos, latas e garrafas de bebidas com os outros -- já que isso rola muito em micaretas. Também é importante manter a imunidade em dia, pra evitar que o organismo fique deprimido.”
Já Soraya, que vai participar de seu primeiro Fortal, diz que o risco de ficar doente é o mesmo na micareta e em casa. “Se eu tiver que pegar, posso pegar aqui em São Paulo mesmo, onde tem mais casos da nova gripe e grande concentração populacional”, afirma. Em Fortaleza, ela pretende fazer o mesmo que faz em São Paulo para evitar a contaminação. “Estou me alimentando bem, bebendo bastante líquido e lavando bem as mãos”, afirma.
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