Durante sessão solene do Congresso Nacional que homenageou nesta terça-feira (4) os 10 anos de criação do Ministério da Defesa, o deputado Édio Lopes (PMDB-RR) pediu a parlamentares e a representantes do Poder Executivo atenção especial ao salário dos militares no Brasil. Na opinião do deputado, um delegado da Polícia Federal não deve ganhar mais que um general-comandante da Amazônia, por exemplo.
"Um general-comandante da Amazônia guarda mais de 11 mil quilômetros de fronteiras e cerca de dois terços do território brasileiro. Não que um delegado ganhe muito, mas não podemos aceitar distorções dessa natureza", disse Édio Lopes, que é coordenador da Frente Parlamentar de Apoio às Forças Armadas e foi um dos autores do requerimento para realização da homenagem.
O deputado elogiou o Plano Estratégico de Defesa Nacional, lançado em dezembro de 2008 pelo governo federal, por ter como base a reestruturação das Forças Armadas e a reorganização da indústria nacional de defesa. Os parlamentares, disse Édio Lopes, devem atuar na consolidação desse plano, principalmente no que diz respeito ao descontingenciamento dos recursos do Ministério da Defesa.
Unificação
Édio Lopes e o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que sugeriu no Senado a realização da sessão, destacaram ainda a importância do Ministério da Defesa, criado em 10 de junho de 1999, a partir da unificação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. "A defesa representa e deve representar um único foco de ação governamental", disse o senador.
A sessão foi presidida pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP), que ressaltou o papel das Forças Armadas e disse que elas estão prontas para defender a democracia, os cidadãos e a soberania nacional.
Participaram da sessão solene o ministro da Defesa, Nelson Jobim, os comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Julio de Moura Neto; do Exército, general Enzo Peri; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito.
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