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PÁTRIA
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Região Norte registra 1ªmorte pela gripe A
Porto Velho. A Secretaria da Saúde de Rondônia confirmou, ontem, a primeira morte causada pela gripe A (H1N1) no Estado e na região Norte. O número de óbitos no País por conta da doença subiu para 277.Segundo informações da gerente da Vigilância Sanitária, Mirlene Moraes de Souza, a primeira vítima do Estado é um homem de 23 anos, que morreu na segunda-feira (10). Ele estava internado desde o dia 31 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Medicina Tropical) Cemetron, em Porto Velho.Ainda de acordo com Souza, o rapaz não possuía nenhuma doença que o enquadrasse no grupo de risco da nova gripe.O Estado de Rondônia tinha, até ontem, o registro de dois casos da doença. Outros 16 estão sendo analisados. Desses, oito pacientes estão internados, sendo três grávidas.Outros casosTambém ontem a Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou a sexta morte em decorrência da gripe suína no Estado. A vítima é um homem de 36 anos, morador de Concórdia, que morreu ontem em um hospital. Ele apresentou os sintomas da doença no dia 23 de julho e foi internado três dias depois.São Paulo ainda é o Estado com o maior número de mortes no País: 111. O Paraná é o segundo em número de vítimas (58), seguido pelo Rio Grande do Sul (55), Rio (37), Santa Catarina (6), Minas (4), Paraíba (2), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rondônia (1), além do Distrito Federal (1).PandemiaO número de mortes no Brasil causadas pela gripe suína ultrapassou o México, onde a pandemia começou em abril.Na última terça-feira (11), balanço semanal do Ministério da Saúde contabilizava 192 mortos no Brasil em conseqüência da doença - os números levam em conta registros até o último dia 8. Ontem, no entanto, balanço das secretarias estaduais da Saúde mostraram 277 óbitos no País.O ministério mexicano da Saúde identificou ontem 13 novos óbitos pela nova gripe, elevando para 162 o número de mortos no país.Os Estados Unidos, com 353 mortes, é o país mais afetado pela doença, seguido pela Argentina, com 337.Em todo o mundo, a nova gripe já causou a morte de 1.462 pessoas, infectando 177.457 em mais de 170 países, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a organização, a epidemia está diminuindo em vários países do hemisfério Sul.A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A (H1N1). Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares, irritação dos olhos e fluxo nasal.Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.Os antigripais Tamiflu e Relenza, utilizados anteriormente contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1 e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos. SOBRECARGANova gripe adia campanha de vacinação contra a poliomieliteBrasília. A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no dia 19 de setembro, quase um mês depois da data prevista inicialmente (22 de agosto). A mudança foi feita para evitar uma sobrecarga nos serviços de atenção básica, que atendem os pacientes com suspeita de gripe A (H1N1).De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda, as crianças que precisam tomar a dose de rotina da vacina (aos dois, quatro e seis meses) devem procurar os postos de saúde na data indicada no cartão de vacinação.Segundo ela, a mudança na data da campanha não comprometerá a saúde das crianças nem o efeito protetor da vacina aplicada na primeira etapa, realizada em 20 de junho.A vacina contra a poliomielite é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante todo o ano nos postos de saúde e durante as campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que os menores de 5 anos de idade tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite.O Ministério recomenda, de forma sistemática, que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes da vacinação.A previsão da pasta é que ocorra uma queda gradativa no número de casos da nova gripe, especialmente com o fim do inverno no País. Com a redução da demanda, a segunda etapa da vacinação infantil poderá ser realizada sem qualquer prejuízo, em setembro
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