Confirmados em Fortaleza cinco novos casos de Influenza A (gripe suína), aumentando de 40 para 45 os registros da doença. Além disso, ontem a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) passou a monitorar mais dois casos suspeitos em Quixadá.As informações são do presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle do Vírus Influenza A, Manoel Fonseca, que busca tranqüilizar a população, ressaltando que os novos pacientes receberam o diagnóstico mas passam bem. “Tanto é assim que estão sendo tratados em casa’’, lembra.Segundo Manoel Fonseca, entre os novos registros da gripe está um homem de 70 anos, que havia viajado para o Paraguai. Também apresenta o vírus H1N1 uma jovem de 18 anos, que contraiu a doença no Fortal. O terceiro caso trata-se de uma garota de dez anos recém-chegada de São Paulo, onde esteve em férias.A quarta pessoa a contrair o vírus H1N1 tem 34 anos, é do sexo masculino e também chegou recentemente de São Paulo. A quinta, é uma menina de nove anos e acabou de retornar de uma viagem aos Estados Unidos da América.Sobre os casos em monitoramento em Quixadá, Manoel Fonseca foi sucinto: “Não vamos adiantar nada, porque não há ainda confirmação”.CápsulasAo contrário do que foi anunciado na imprensa nacional, ontem o Ministério da Saúde não enviou lotes contendo cápsulas de remédio feito a partir do fosfato de oseltamivir, cuja produção está na responsabilidade da Fiocruz.Segundo o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle do Vírus Influenza a Fiocruz solicitou o endereço da Secretaria da Saúde e dentro de 48 horas a remessa de medicamentos deverá ter chegado a Capital. “No mais tardar essa medicação estará aqui na terça-feira”, disse. Lembra, contudo, que o Ceará dispõe de medicamentos suficientes para tratar todos os casos confirmados até agora de gripe A.O remédio tem o mesmo princípio ativo do Tamiflu, confirma. Acontece que dois estudos divulgados na última quinta-feira com crianças britânicas mostraram que mais da metade das que tomaram Tamiflu sofreram de efeitos colaterais, como náusea, dores, insônia e até pesadelos.Os estudos foram conduzidos por especialistas da Agência de Proteção de Saúde (HPA, na sigla em inglês) do Reino Unido. Fonseca ressalta, entretanto, que todo medicamento tem efeito colateral. “A decisão seria tomar o remédio ou ficar com a gripe e seus riscos”. Mais informações:Secretaria da Saúde do EstadoAvenida Almirante Barroso(85) 3101-5123 e222www. saude.ce.gov.br
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